terça-feira, 7 de abril de 2009

Txipo Assim: Parabenizando o meu Brow!



Sei que adoras Queen e "WE WILL ROCK YOU!!!!!"

Love you little brother!!!

Abreijos com saudades

Mano mais velho

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Txipo Assim: Trabalhador INOViano

Para os que dizem que eu não trabalho e vim para o Brasil de férias:


Alexandre Monteiro - C13
Destak Brasil
São Paulo, Brasil

"Brasil à margem da crise?


Apesar da crise económica mundial, o Brasil é apontado como um dos países que a crise não atingiu. No entanto, apesar de não se sentir tão intensamente como na Europa e nos Estados Unidos, o país está a sofrer um abrandamento no seu crescimento devido a esta crise.
As razões para este abrandamento estar a ser menor que no resto do mundo são várias e advêm de várias vertentes.
Por um lado, o sistemas político e económico apresentam uma enorme estabilidade. A ausência de retrocessos na gestão da economia do país coopera para que este fenómeno não apresente tanta força. No artigo da revista Veja a 4 de Março 2009, “O Brasil de hoje é resultado de um processo ocorrido nos ultimos quinze anos, em que se estabeleceram no país poderosas restrições culturais e institucionais ao populismo.”
Também os bancos apresentam muita competência e com muita regulação principalmente ao nível de créditos. Ou seja, com activos saudáveis, as instituições financeiras brasileiras interiorizaram a cautela como fulcral para a sua gestão financeira, operando incessantemente na regulação bancária, tendo especial atenção na fiscalização e supervisão do sistema financeiro, e mantendo reservas.
Estes cuidados fizeram utilizar apenas uma pequena parte das reservas de 200 biliões de dólares, praticamente intocáveis após 6 meses de crise. O Banco Central detém ainda reservas de 187 biliões de Reais, o que permitiu ao dólar (apesar de ter subido mais de 40%) não escalar mais intensamente, pressionando os preços dos produtos importados, levando à não contaminação dos preços no país, e sem hiperinflação.
Um atraso na chegada à expansão exponencial do crédito internacional e ao boom imobiliário levou, em tempos de crise, à transformação desta “fraqueza” em “força”. Assim, a situação financeira das famílias permanece sob controlo e o total de crédito disponível encontra-se nos 40% do PIB, ao contrário de países como a Holanda ou os Estados Unidos. Ou seja, esta actual “vantagem” da economia brasileira depende principalmente de falhas estruturais do próprio sistema económico, como “juros muito elevados, excesso de tributação de operações financeiras e direccionamento artificial do crédito para sectores considerados prioritários” diz o economista José Júlio Senna.

Total do crédito em relação ao PIB (%)
O Brasil tem também recursos que contribuem para a sua independência do resto do Mundo.
O declínio da pobreza e a emergência da Classe C levou a um aumento no consumo em que o potencial de expansão é enorme. O controlo da inflação e as políticas assistencialistas potenciarão ainda mais o consumo nestes consumidores. Assim, o Mercado Interno apresenta-se muito forte, crescendo em poder de compra e em proporção da população. Isto torna as empresas menos dependentes do exterior.
Evolução da Classe C no Brasil


O Mercado Externo também se torna uma grande vantagem para o Brasil.
O Brasil é o maior exportador de produtos alimentares do Mundo o que, em qualquer cenário, garante vendas externas muito volumosas. A enorme área cultivável do Brasil e ainda a potencialidade de apenas 20% desta área ser utilizada actualmente para plantações.
Para além da exportação de alimentares, o Brasil detém também um volume de exportação bastante variada ao nível de produtos e países receptores, o que cria uma maior flexibilidade e consequente independência face às dificuldades dos outros. No entanto, esta diversificação em termos de produtos e compradores, não implica que o país não seja afectado pela diminuição da Procura internacional.
Distribuição da Exportação por Destino – 2008
A grande independência do Brasil apoia-se também nos recursos energéticos existentes. As grandes reservas naturais de água, petróleo e gás, associadas ao crescente desenvolvimento das energias renováveis acentuam esta independência. Cerca de 50% dos combustiveis utilizados pela economia brasileira sao provenientes de fontes renováveis, como a energia hidráulica e o etanol de cana-do-açucar. Para além disso, a descoberta das reservas de pré-sal, além de consolidar a auto-suficiência de petróleo, coloca o Brasil como exportador.
Apesar de todas estas vantagens e as projecções para 2009 apontarem para um Brasil em crescimento, este sofre um forte abrandamento, o que comprova que, apesar da aparente “inexistência”, a crise está de facto a afectar o Brasil.
Depois do aumento de mais de 5% em 2007 e 2008 são esperados 1,5% de crescimento, com a queda da Economia brasileira em 3,6% no último trimestre de 2008.
Para além disso, entre Novembro de 2008 e Fevereiro de 2009, segundo o Ministério do Trabalho, 688 mil empregos formais foram encerrados.
A indústria também mostrou a crise, quando entre Setembro de 2008 e Fevereiro deste ano a produção industrial caiu 16,9%, chegando aos valores de 2004.
Em resumo, apesar de toda a independência e vantagens competitivas, os mais recentes valores e projecções demonstram que o Brasil apresenta também sinais da crise, mas em menor escala.
Fontes:
Jornal Destak
Revista Veja, 4 de Março de 2009"
Fui eu que escrevi tudo!!!
Abreijos inteligentes
Zuca do pedaço